sexta-feira, 17 de abril de 2015

Comunidade e colaboração on-line


Colaboração e comunidade são dois conceitos que têm muito em comum e que Wallace atribui grande importância quando contextualizado em ambientes de aprendizagem on-line. Uma comunidade tem necessidade de manter o grupo ligado fortemente, fomentando o espírito de grupo e a interacção entre os seus elementos. No entanto uma comunidade para se manter sólida deve fomentar a colaboração para garantir a comunidade. Actualmente, os recursos tecnológicos existentes devem ser aproveitados ao máximo no sentido de reforçar a colaboração entre a comunidade e jamais serem desperdiçados, pelo mau uso, em detrimento de uma mera aprendizagem instrutiva com tendência a ser ultrapassada por um novo paradigma educativo. Em cursos de educação a distância e em estreita relação entre comunidade e colaboração a interacção social é um elemento importante a incluir na relação entre educadores e educandos. Esta interacção vai favorecer a troca de experiências e a relação passará a ser bidireccional contribuindo para a melhoria do processo de aprendizagem. Com efeito e tendo em consideração o ambiente de educação a distância, o princípio da aprendizagem colaborativa tem um significado efectivo nesta relação, pois a distância transacional existente (espaço psicológico e comunicacional a ser transposto, como resultado da separação entre professor e aluno), reivindica, além do mais, um relacionamento sócio-afectivo estreito entre os intervenientes deste processo educativo. Neste sentido, na educação a distância, o princípio da aprendizagem colaborativa, pode ser o conceito mais importante, o professor actua como facilitador ou moderador do grupo e neste, os alunos interajudam-se, partilham objectivos, fomentam o desenvolvimento das competências sociais, e desenvolvem o espírito de grupo...Destarte, é importante que em ambientes de educação on-line, se estabeleçam niveis óptimos de uma presença social, com o desígnio de que os seus intervenientes se mantenham ligados socialmente entre si e mantenham os niveis motivacionais elevados, no sentido de se obter uma aprendizagem siginficativa.

Distância Transaccional

segunda-feira, 30 de maio de 2011

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Comunidade e colaboração on-line


Colaboração e comunidade são dois conceitos que têm muito em comum e que Wallace atribui grande importância quando contextualizado em ambientes de aprendizagem on-line. Uma comunidade tem necessidade de manter o grupo ligado fortemente, fomentando o espírito de grupo e a interacção entre os seus elementos. No entanto uma comunidade para se manter sólida deve fomentar a colaboração para garantir a comunidade. Actualmente, os recursos tecnológicos existentes devem ser aproveitados ao máximo no sentido de reforçar a colaboração entre a comunidade e jamais serem desperdiçados, pelo mau uso, em detrimento de uma mera aprendizagem instrutiva com tendência a ser ultrapassada por um novo paradigma educativo. Em cursos de educação a distância e em estreita relação entre comunidade e colaboração a interacção social é um elemento importante a incluir na relação entre educadores e educandos. Esta interacção vai favorecer a troca de experiências e a relação passará a ser bidireccional contribuindo para a melhoria do processo de aprendizagem. Com efeito e tendo em consideração o ambiente de educação a distância, o princípio da aprendizagem colaborativa tem um significado efectivo nesta relação, pois a distância transacional existente (espaço psicológico e comunicacional a ser transposto, como resultado da separação entre professor e aluno), reivindica, além do mais, um relacionamento sócio-afectivo estreito entre os intervenientes deste processo educativo. Neste sentido, na educação a distância, o princípio da aprendizagem colaborativa, pode ser o conceito mais importante, o professor actua como facilitador ou moderador do grupo e neste, os alunos interajudam-se, partilham objectivos, fomentam o desenvolvimento das competências sociais, e desenvolvem o espírito de grupo...Destarte, é importante que em ambientes de educação on-line, se estabeleçam niveis óptimos de uma presença social, com o desígnio de que os seus intervenientes se mantenham ligados socialmente entre si e mantenham os niveis motivacionais elevados, no sentido de se obter uma aprendizagem siginficativa.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Distância Transaccional

O conceito de distância transaccional foi introduzida por Moore em 1980, com a finalidade de evenciar até que ponto diálogo e a estrutura podiam interferir no envolvimento dos estudantes em cursos de educação a distância. Sendo assim um maior diálogo entre professor e aluno, conduziria a uma menor distância transaccional, e uma maior estrutura aplicada pelo professor implicaria uma maior distância transaccional implicando desta forma um menor controlo do estudante sobre a sua aprendizagem. Moore e Kearsley (1996), introduziram à distância transaccional, um terceiro factor, a autonomia do estudante, com a finalidade de melhor compreender o seu relacionamento e controlo, na educação a distância. Sendo assim, parece existir uma relação entre diálogo, estrutura e autonomia do aluno, pois quanto maior a estrutura e menor o diálogo num programa, maior autonomia o aluno terá de exercer." Ou seja quanto maior a distância transacional, mais o aluno terá de exercer esta autonomia. Por seu turno, Saba e Shearer (1994), apresentaram um modelo sistémico e mostraram uma relação inversa entre diálogo e estrutura. Assim para estes autores, em qualquer actividade educacional quanto maior for a estrutura, menor é o diálogo e vice versa. Neste conceito está implicito que quanto maior é o diálogo entre os alunos e professores, menos estrutura tem o programa e quanto maior for a estrutura, maior controlo exerce o professor sobre o programa, usando para o efeito elementos como recursos de aprendizagem, avaliações, trabalhos teoricos e práticos, trabalhos em grupo, exercícios e apresentações etc., tendo os alunos nestas circunstâncias menos oportunidade para o diálogo. Sendo assim, à medida que o professor aumenta o controlo (através de uma acção indirecta) do estudante sobre a sua actividade e incrementado o diálogo entre aluno (quando o aluno tem uma participação activa) e professor, a distância transacional diminui. O mais importante neste relacionamento, professor/aluno, reside na quantidade e qualidade da sua interacção. Tanto o diálogo como a estrutura e a autonomia, têm a sua importância na estruturação de um curso de Educação a Distância. No entanto um dos objectivos mais importantes a ter em conta é o de procurar o seu equilíbrio .Quanto ao conceito de autonomia, Garrison e Baynton (1987) exploraram o conceito de autonomia do estudante. Um curso com uma estrutura forte, e pouca interacção propicia, não obrigatoriamente, que um aluno pelo facto de estudar sozinho, tenha uma maior autonomia, ao mesmo tempo que um curso com estrutura fraca e diálogo forte pode criar dependência deste em relação aos colegas. Assim “aumentos em estrutura podem nem sempre significar perda de autonomia”. (Garrison e Baynton, 1997)